A CLIA UK & Ireland (Cruise Lines International Association) anunciou um novo recorde de passageiros oriundos do Reino Unido e da Irlanda que embarcaram em cruzeiros oceânicos operados por suas companhias associadas.
Em 2024, 2,4 milhões de passageiros foram registrados — um aumento de 5,2% em relação ao recorde anterior de 2,3 milhões, alcançado em 2023.
O maior salto de interesse partiu para Ásia e China, com crescimento de 96% em comparação ao ano anterior.
Em seguida, destacam-se as Ilhas Canárias (+31%), o Mediterrâneo Oriental (+25%) e os destinos Caribe, Bahamas e Bermudas (+14%).
Os destinos mais procurados pelos britânicos e irlandeses foram:
- Mediterrâneo (35,3% das viagens),
- Norte da Europa (26,5%),
- Caribe (12,8%),
- Ilhas Canárias (11,8%) e
- Travessias transatlânticas e cruzeiros de volta ao mundo (2,8%).
PERFIL DO PASSAGEIRO E EXPANSÃO DA FROTA
A duração média das viagens foi de 9,7 dias, e a idade média dos passageiros caiu de 55,1 anos (2023) para 54,3 anos em 2024 — mantendo a tendência de rejuvenescimento do público, que em 2019 tinha idade média de 57 anos.
A frota oceânica das associadas à CLIA ultrapassou agora 310 navios, com expectativa de crescimento da capacidade global entre 3,5% e 5% ao ano em 2025.
Durante um evento realizado em Londres em 8 de maio — organizado em parceria com a Travelzoo e a MMGY Research — foram destacadas tendências como:
- Crescente interesse por viagens de longa duração;
- Destinos de expedição em águas quentes;
- Cruzeiros fluviais e itinerários em regiões menos exploradas.
Na navegação fluvial, a Europa, especialmente o rio Danúbio, segue como principal destino. Também foi observado o aumento de capacidade no Douro, e o crescimento da demanda por rios na França, Ganges, Mekong e Colômbia.
“A marca de 2,4 milhões representa um novo marco do qual temos muito orgulho”, afirmou Andy Harmer, diretor-geral da CLIA UK & Ireland.
“Tivemos cerca de 34 milhões de cruzeiristas em todo o mundo no ano passado, e esse crescimento deve continuar de forma sustentável ao longo dos próximos quatro anos”, concluiu.