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Viking Cruises reduz prejuízo no 1º trimestre e registra crescimento de 25% na receita

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A Viking Cruises divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025 com sinais claros de recuperação e crescimento.

A companhia reduziu significativamente seu prejuízo líquido e registrou alta de 25% na receita e de 7,1% no rendimento líquido (net yield), impulsionada por um aumento de 15% na capacidade da frota.

O prejuízo líquido ajustado da Viking no trimestre foi de US$ 105,5 milhões, ou US$ 0,24 por ação, superando em três centavos as expectativas de analistas de Wall Street.

O resultado representa uma melhora expressiva frente ao prejuízo de US$ 490,7 milhões registrado no mesmo período de 2024.

A receita da companhia alcançou US$ 897,1 milhões, superando o consenso do mercado e representando um avanço frente aos US$ 718,2 milhões do ano anterior.

O CEO e presidente da Viking, Torstein Hagen, destacou que esse número é quase três vezes maior que o registrado em 2019, antes da pandemia.

O rendimento líquido médio por cabine (net yield) foi de US$ 544, enquanto a ocupação média ficou em 94,5%. Hagen explicou que, como os camarotes da Viking possuem apenas duas camas e muitos viajantes solo ocupam cabines sozinhos, a empresa raramente atinge 100% de ocupação — o que torna os atuais 94,5% um número altamente positivo.

A empresa já vendeu 92% da capacidade de 2025 e 37% da capacidade de 2026 até o dia 11 de maio. Segundo Hagen, “2025 está, na prática, esgotado”, e o foco agora é impulsionar as reservas para 2026.

Outros indicadores financeiros:

  • EBITDA ajustado: US$ 72,8 milhões, um aumento de US$ 77,3 milhões em relação ao mesmo período de 2024.
  • Despesas operacionais (excluindo combustível): aumento de US$ 29,2 milhões (12,2%), refletindo a expansão da frota em 2025.
  • Alavancagem líquida: caiu para 2,0x ao final de março, comparado a 2,4x em 31 de dezembro de 2024.

O primeiro trimestre de 2024 havia sido impactado negativamente por um prejuízo de US$ 330,5 milhões, relacionado a derivativos e despesas com ações preferenciais Série C — que foram convertidas em ações ordinárias antes do IPO da empresa.

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